Em Rio Bonito do Iguaçu, depois do tornado que devastou a cidade em 7 de novembro, surgiu outra força destrutiva: a de quem tenta tirar vantagem da tragédia.
Enquanto prefeitura, governo estadual, entidades como Legendários, Lions e Rotary, e influenciadores como Rincón se desdobram para ajudar quem perdeu tudo, aparecem pessoas que não tiveram qualquer prejuízo — e até gente de outros municípios — tentando entrar na lista de doações.
O caso das geladeiras arrecadadas por Rincón virou símbolo da vergonha: filas com gente que não precisa, inventando histórias ou tentando burlar o cadastro para ganhar um item que deveria ir a quem realmente ficou sem nada.
A revolta domina as redes. Em meio à solidariedade, sobra a sensação amarga de que, para alguns, nem um tornado é forte o suficiente para derrubar a esperteza.


